Para iniciar este ano começamos com o
pé direito com a programação promovida pelo Centro Cultural
Piollin, o projeto Piollin Teatro 2015, que acontecerá de 9 de
janeiro a 9 de fevereiro com espetáculos de teatro, circo e dança.
Participam deste maravilhoso evento os seguintes grupos: Grupo
Artesanal( De Janelas e Luas – 7 e 8 de janeiro); Piollin Grupo de
Teatro( A Pá – 9,10,11 de janeiro); Los Iranzi( Caminhão de
Palhaços - 10 e 11); Grupo Osfodidário( Quincas - 15 e 16 de
janeiro); Paralelo Cia. de Dança(Experimento Pina - 17 e 18 de
janeiro); Produções Cia. de Dança e Teatro( Celibato - 17 e 18 de
janeiro); Cearte(O Louco e a Morte e A Ressurreição de Lázaro e O
Predador - 22 e 23 de janeiro); Coletivo Soul( Hamlet: Solo - 24 e 25
de janeiro); Grupo Sírius( Efemérico - 27 e 28 de janeiro);
Galharufas Cia. de Teatro(Mercedes - 29 e 30 de janeiro); Cia.
Oxente( Anáguas - 31 de janeiro e 1º de fevereiro); Alfenim
Coletivo de Teatro( O Milagre Brasileiro - 5 e 6 de fevereiro );
Guardiões do Fumo( Os Malefícios do Fumo - 7 e 8 de fevereiro).
O ano começou com as melhores
promessas para o teatro paraibano. Passamos os últimos anos sem a
emblemática casa de espetáculos que é o Theatro Santa Roza, que
vem passando por uma grande reforma e restauração. Esperamos vê-lo
aberto em breve, depois desta extensa pausa, totalmente renovado e
com certeza animando as atividades culturais da cidade.
O Teatro Paulo Pontes, que também foi
restaurado e reformado, já abriu as suas portas para a solenidade de
posse do novo governo do estado. Um bom augúrio de que esta casa de
espetáculos estará de volta às artes cênicas ainda este ano e
quem sabe, possamos contar com a volta dela abrigando novamente o
Festival Nacional de Arte(FENARTE).
Uma grande novidade foi a inauguração
da Centro Cultural Ariano Suassuna do Tribunal de Contas do Estado da
Paraíba localizado em João pessoa, que tem em sua estrutura o
Auditório Celso Furtado com 420 lugares, ambiente climatizado e
condições técnicas de receber espetáculos.
Já está assegurado a realização da
segunda Mostra Internacional de Teatro(MIT), que teve inclusive
aprovado o seu projeto pela Caixa Econômica Federal e agora procura
novos parceiros para garantir a ampliação do evento com mais
espetáculos nacionais e internacionais.
Temos pela frente a promessa de algumas
estreias para o segundo semestre. Entre elas o inédito “De joão
a João”, baseada na carta que João Dantas escreveu para João
Pessoa em 5 de junho de 1930, prenunciando pelo clima passional o
crime que ocorreria em 26 de julho do mesmo ano. O texto é de
Tarcísio Pereira, que dirigirá o espetáculo e fará o papel de
João Pessoa, tendo o ator Flávio Melo no papel de João Dantas.
Disse-me Tarcísio que fará o espetáculo “com Fic ou sem Fic” .
O FIC é o fundo de incentivo a cultura do Governo estadual, que tem
ajudado a dinamizar a produção cultural paraibana.
Em fevereiro teremos a continuidade da
temporada do espetáculo “Henrique IV”, texto de Pirandelo que
teve a tradução, adaptação e direção de Osvaldo Anzolin com os
alunos do Bacharelado em Teatro da UFPB.
Uma novidade também é a volta do
bailarino Maurício Germano ao palco, sob a direção de José Maciel no espetáculo Celibato.
Também repercutiu muito bem a
indicação do poeta Lau Siqueira para a Secretaria de Cultura do
Estado, e da professora Márcia Lucena para a presidência da
Funesc.
Um evento que também começou a agitar
o ano foi o lançamento do edital para a escolha da já tradicional
montagem da Paixão de Cristo promovida pela Funjope, cujas
inscrições de projetos se encerraram na última semana com nomes de
peso apresentando as suas propostas. O resultado serão conhecidos
nos próximos dias e já começa a agitar os atores que tem neste
evento uma das raras oportunidades de trabalho profissional em João
Pessoa. Conversei com alguns proponentes que esperam com ansiedade
pelo anúncio do projeto vencedor como se já estivessem prontos
para iniciar a corrida de velocidade, que é dar conta de um
espetáculo desta magnitude em dois meses.
Seria interessante também que a
Funjope em 2015 abrisse espaço para dialogar com o forum de teatro,
que é um excelente lugar para ampliação de politicas publicas.
Também se espera que a Prefeitura de
João Pessoa ao lado de projetos grandiosos como o Parque da Lagoa,
desse atenção também ao Teatro da Juteca, que continua a ser mais
uma promessa de campanha que não é cumprida, talvez porque o que
interessa por vezes é a fachada da grande mídia e o trabalho
comunitário não seja interessante, mas aquela pequena casa de
espetáculos é um monumento das artes cênicas paraibanas.
No comments:
Post a Comment